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A companhia aérea nacional islandesa Icelandair está despachando uma de suas aeronaves Boeing 767 para a Antártica. De acordo com o blog de aviação islandês Flugblogg, essa é a primeira vez que a empresa voa para o polo sul com um jato desse modelo, sendo que suas operações anteriores eram feitas com 757.
Antes de voar rumo à Estação de Pesquisa Troll, no continente gelado da Antártica, a aeronave pousará na África do Sul. Ao chegar à Cidade do Cabo, a aeronave receberá uma equipe de pesquisadores noruegueses. De lá, prossegue até uma pista de gelo na Antártica. O perfil de Guðmundur Egill tuitou que a aeronave tinha seis pilotos, 13 comissários de bordo e um mecânico.
Icelandair Boeing 767-300 heading to Troll Research Station in Antarctica via CPT to pickup Norwegian scientists. Crew of 20. 6 pilots, 13 FA, 1 mechanic. Will land on a blue ice runway. @AirlineFlyer @WandrMe @jonostrower #avgeek #flightradar pic.twitter.com/jqutgVqnes
— Guðmundur Egill (@gudmegill) February 24, 2021
De acordo com dados da RadarBox.com, o jato envolvido na missão tem a matrícula TF-ISN, um Boeing 767-300ER, de 20 anos de idade. Dados históricos do sistema de rastreamento de voos mostram que a aeronave voou desde abril passado numa média 95 horas por mês.
Manter voos para o continente gelado, no entanto, não é algo novo. A empresa aérea Loftleidir Icelandic, uma companhia irmã da Icelandair, realizou diversos voos para lá usando um Boeing 757-200 – foto de abertura dessa matéria. Com 62 assentos em classe executiva, a aeronave geralmente voava via rota entre Punta Arenas, no Chile, então seguia para o Union Glacier, um voo de 4 horas e meia. O pouso acontecia em uma pista de 3.000 metros)de gelo azul.

Tais voos aconteciam em parceria com a ALE – Antarctic Logistics and Expeditions, que mantém um acampamento no glaciar. Anualmente, a empresa leva cerca de 500 turistas por ano e pesquisadores à Antártica e lhes promete uma viagem inesquecível. A maior procura por esses voos era de cientistas, alpinistas em busca do Monte Vinson, a montanha mais alta do continente gelado, e entusiastas.
Além desses exemplos, outros jatos comerciais menores também já pousaram várias vezes na Antártica, embora sejam raros voos de aviões pertencentes a linhas aéreas comerciais.
